
Via Verde do Medicamento na Madeira
                  abrange 54 substâncias ativas
				
			  A Via Verde do Medicamento já entrou  em vigor na Região Autónoma da Madeira. O protocolo que oficializou a entrada  em vigor deste instrumento foi assinado no dia 20 de abril, durante uma  cerimónia que contou com a Presidente do Infarmed, Maria do Céu Machado, o  Secretário Regional da Saúde, Pedro Ramos e com o Presidente do Instituto de Administração da Saúde,  Herberto Jesus, além das associações do setor do medicamento.
			  
Sempre que faltarem medicamentos nas  farmácias da região, os doentes terão acesso aos mesmos no prazo máximo de 12  horas, caso se trate de medicamentos que existem na região, ou de 24 horas, se  houver necessidade de recorrer ao continente. A Via Verde vai incluir 54  substâncias em diversas classes terapêuticas, nomeadamente antidiabéticos ou  anticoagulantes.
			  
Antes da cerimónia de assinatura do  protocolo, a professora Maria do Céu Machado proferiu uma conferência sobre o  tema Medicamentos e Inovação.			  
Infarmed  acompanha delegação nacional
                e visita  stand da PharmaPortugal
		        
		    
	    
        Sete empresas farmacêuticas portuguesas, através da PharmaPortugal,  participaram na Convenção Internacional da Indústria Farmacêutica (CPhI North  America 2018), entre 24 a 26 de Abril em Filadélfia. Numa altura em que a  internacionalização e a exportação são metas essenciais para a indústria, os EUA  são um mercado prioritário, por ser o maior a nível mundial.
        
Uma delegação portuguesa composta pelo Secretário de Estado da Internacionalização,  Eurico Brilhante Dias, pela Presidente do Infarmed, Maria do Céu Machado, pelo  Presidente da APIFARMA, João Almeida Lopes e pelo presidente do Conselho de  Administração da AICEP Portugal, entre outros, visitaram o stand da PharmaPortugal.
        
A mesma delegação esteve reunida com a Celgene, em New Jersey, com o  objetivo de sensibilizar esta importante empresa na área da oncologia e da  imunoterapia para aumentar o número de ensaios clínicos em Portugal e até  iniciar a produção de medicamentos no País. A Celgene esteve representada nesta  reunião por Ian Davies, vice-presidente, Joseph Camardo, vice-presidente  sénior, Richard Bagger,  Vice-presidente executivo sénior e Isabel Boaventura, Diretora Sénior para a  área de assuntos corporativos.
      
A PharmaPortugal resulta de uma parceria entre as empresas da Indústria  Farmacêutica portuguesa associadas da APIFARMA, o Infarmed e a AICEP e pretende  dar a conhecer a inovação e a investigação das empresas e estimular a  exportação. O stand da PharmaPortugal é partilhado pela Medinfar, Basi,  Azevedos e Genibet. Também as farmacêuticas BIAL, Bluepharma e Sidefarma estiveram  no evento.      

Ministros da Saúde da EU debatem 
                   alimentação  saudável e acesso aos medicamentos
	    		 
    		     
    		   
    		     
	    		   A cooperação  em matéria de efetividade, disponibilidade e acesso aos medicamentos, bem como  os desafios na área da alimentação saudável e do futuro da política de saúde na  União Europeia (UE) foram alguns dos temas abordados durante a Reunião Informal  dos Ministros de Saúde da UE, que decorreu no dia 23 de abril em Sófia  (Bulgária).
	    		   
O ministro da Saúde, Adalberto Campos  Fernandes, foi acompanhado por uma delegação de que fez parte o vice-presidente  do Infarmed, Rui Santos Ivo, Eva Falcão, da Direção-Geral da Saúde e Rui Roseiro  Boavida, da Representação Permanente de Portugal junto da União  Europeia (REPER).
	    		   
Portugal presidirá de novo ao Conselho da  União Europeia no primeiro semestre de 2021, formando o trio previsto no  Tratado de Lisboa, Alemanha, Portugal e Eslovénia. Seguem-se os seguintes  Estados-membros: Áustria, Roménia, Finlândia, Croácia, Alemanha, Portugal e  Eslovénia.	  

Regras de venda de medicamentos pela  Internet 
                   alargadas aos dispositivos médicos
	    		 
    		     
    		   
    		     
	    		   Tecnologias da saúde como os dispositivos médicos  comparticipados pelo Estado vão poder ser vendidas através da Internet e  dispensadas ao domicílio, à semelhança do que se passa atualmente com os  medicamentos. As regras serão semelhantes, ou seja, só poderá haver venda e  dispensa por farmácias e locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita  médica devidamente autorizados.
	    		   
	    		   De acordo com a portaria publicada esta semana em Diário da República, que altera dois outros diplomas, os  dispositivos médicos para apoio aos doentes ostomizados e aos doentes com incontinência ou retenção urinária passam a ser comparticipados  para os beneficiários de outros subsistemas públicos, além dos abrangidos pelo  Serviço Nacional de Saúde (SNS).
	  

Estudo identifica mais de 220 mil
                      registos de reações adversas em 15  anos
					 
				    
					  
					  
				  
				  No último Boletim de Farmacovigilância do Infarmed é citado um estudo que  foi publicado no Journal of Medical Systems, que refere que, em 15 anos (2000 a 2015), foram registadas mais  de 220 mil reações adversas nos hospitais portugueses.
				  
				  O estudo de 15 milhões de hospitalizações  registadas no período em análise revelou que cerca de 860 mil dessas  hospitalizações (5,8% do total) tinham no mínimo um evento adverso associado e  que cerca de 220 mil (1,5% do total) estavam associados a pelo menos uma reação  adversa a medicamento. Os autores estimaram ainda o impacto financeiro do total  de eventos adversos e dos custos que lhe estão associados em 4,8 mil milhões de  euros para o total do período em análise. 
				  
Este número é seis vezes superior às  notificações registadas no âmbito do Sistema Nacional de Farmacovigilância para  igual período (34 mil notificações).
				  
Apesar de haver algumas limitações  metodológicas, confirma-se indiretamente que a subnotificação de reações  adversas a medicamentos em Portugal é uma realidade significativa.
					
			