Infarmed assegura qualidade de mais de 200 protetores solares
Entre 2007 e 2016, o laboratório do Infarmed analisou 223 protetores solares, tendo confirmado que todos cumpriam os requisitos de qualidade. Os protetores avaliados, com fatores de proteção solar entre 10 e 50 +, correspondem a 54 marcas distintas comercializadas no mercado português, em farmácias e supermercados.
As análises efetuadas incidiram sobre produtos para crianças e adultos e recaíram sobre três parâmetros distintos. Um deles consistiu em determinar qual o fator de proteção solar e se corresponde ao referido no rótulo. É este indicador que determina o nível de proteção do produto para o aparecimento de queimaduras solares.
O laboratório analisou também os filtros para as radiações ultravioletas (filtros UV) e a qualidade microbiológica dos protetores, que avalia uma eventual contaminação por bactérias, leveduras ou bolores. Esta é uma das vertentes de fiscalização do mercado por parte do Infarmed, que é a autoridade competente também para os produtos cosméticos. No entanto, também tem sido fiscalizada a rotulagem e a restante informação divulgada pelas empresas responsáveis por estes produtos.
Para garantir que o protetor solar cumpre os seus objetivos, é essencial que todas as zonas da pele expostas ao sol sejam protegidas.
Em plena época de verão, a proteção solar é essencial para prevenir queimaduras solares.
Relatório de Notificações e Casos de Reações Adversas a Medicamentos
Foi publicado no website do Infarmed o Relatório do 2º trimestre de 2016 dos Casos de Reações Adversas a Medicamentos (RAM).
Durante o período analisado foram notificados 1373 RAM distribuídas da seguinte forma: 652 notificações diretamente de Profissionais de Saúde e Utentes e 721 através dos laboratórios da Indústria Farmacêutica.
Poderá aceder ao relatório através do link: app10.infarmed.pt
Aumento da despesa com medicamentos nos hospitais
A despesa com medicamentos nos hospitais do SNS foi de 554,5 milhões de euros no primeiro semestre de 2016, o que representa uma subida de 10,6% face ao mesmo período de 2015.
O ambulatório e hospital de dia concentram 78% da despesa, o que corresponde a 436,5 milhões de euros. No ambulatório hospitalar, 85% do total do aumento da despesa é explicado pelo tratamento com medicamentos para a infeção VIH/sida e para a artrite reumatoide e outras doenças auto-imunes.
Substâncias utilizadas no tratamento da infeção VIH/sida, esclerose múltipla e doenças lisossomais (do metabolismo), como a doença de Fabry, são as responsáveis pelo maior aumento da despesa neste período.
Já no caso no hospital de dia, a oncologia domina o aumento da despesa, com um peso de 84% no crescimento. O medicamento com a maior contribuição está indicado para o cancro da mama.