OMS divulga estudos sobre
Medicamentos Falsificados
A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou dois documentos sobre medicamentos falsificados. O Estudo sobre a saúde pública e o impacto socioeconómico de produtos médicos de qualidade inferior e/ou falsificados, que examina as estimativas da prevalência deste fenómeno e os custos associados e o Sistema global de vigilância da OMS e a monitorização de produtos médicos de qualidade inferior e falsificados, que destaca as causas, consequências e possíveis soluções para este problema global.
Os medicamentos falsificados são uma séria ameaça para a saúde pública. Não só prejudicam os pacientes como diminuem a confiança nos profissionais de saúde, medicamentos, sistemas de saúde e programas de imunização.
Este fenómeno contribui ainda para a resistência antimicrobiana e o desperdício de recursos preciosos.
O Infarmed está desde há alguns anos atento ao fenómeno dos medicamentos falsificados, estando ativamente presente em grupos internacionais de luta contra a falsificação assim como através de protocolos com entidades nacionais.
Novo Portal para notificação de Reações Adversas a medicamentos
Já está disponível uma nova plataforma que permite notificar reações adversas em apenas cinco minutos e através de novos dispositivos como o telemóvel. Estas alterações destinam-se a incentivar a notificação de reações adversas e fortalecer a monitorização da segurança dos medicamentos.
O novo Portal RAM (Reações Adversas a Medicamentos), destinado ao cidadão e aos profissionais de saúde, já está em funcionamento e apresenta inúmeras vantagens face ao sistema que estava em vigor. É muito mais fácil de preencher, bastando apenas cinco minutos para colocar a informação mínima necessária para avaliar a reação adversa. Caso haja maior disponibilidade, o cidadão/profissional de saúde pode indicar mais dados, que facilitarão o tratamento e o processamento da informação. Esta mudança surge em simultâneo com a nova base de dados europeia de suspeitas de reações adversas (EudraVigilance).
Infarmed reúne com Unidades Regionais de Farmacovigilância
Realizou-se na 4ª feira, dia 29 de novembro, a reunião do Sistema Nacional de Farmacovigilância que contou com a participação do infarmed e de todas as Unidades de Farmacovigilância.
Para além da apresentação dos resultados obtidos no final do 2º quadrimestre (pela DGRM e pelas Unidades) a sessão permitiu uma profícua troca de ideias e experiências entre os diferentes intervenientes e discussão das propostas de alteração a que serão sujeitos os contratos a vigorar em 2018.
Em termos de medição do desempenho, a principal alteração resulta da inclusão de um indicador dedicado à formação realizada pelas Unidades junto das instituições de saúde.
Um dos temas debatidos foi também o Novo Portal RAM e as suas vantagens, quer no que respeita aos notificadores como no que respeita ao trabalho de processamento das Reações Adversas a Medicamentos (RAM). As Unidades foram convidadas a colaborar ativamente na sua divulgação recorrendo aos materiais desenvolvidos para o efeito.
Via Verde do Medicamento com nova expansão
No passado dia 28 de novembro, o Conselho Diretivo do INFARMED, I.P. recebeu o Secretário Regional da Saúde e o Presidente do Instituto de Administração da Saúde, I.P.-RAM (IASAÚDE, I.P.-RAM), com vista a iniciar os trabalhos de alargamento do mecanismo “Via Verde do Medicamento” à Região Autónoma da Madeira.
A esta reunião juntaram-se representantes das Associações do setor (APIFARMA, ADIFA, GROQUIFAR, ANF e AFP), tendo sido discutidos os termos do Protocolo de Colaboração a celebrar entre as entidades.
O INFARMED, I.P. irá colaborar com o IASAÚDE, I.P.-RAM e os demais parceiros, prestando todo o apoio necessário a fim de possibilitar a implementação da “Via Verde do Medicamento” na Região Autónoma da Madeira, com a brevidade possível.
A “Via Verde do Medicamento” foi criada em julho de 2015 (projeto “piloto” implementado no Distrito de Coimbra), tendo sido alargado a todo o território Continental em fevereiro de 2016.
Este mecanismo pretende melhorar o acesso dos cidadãos aos medicamentos nele incluídos, tendo obtido desde a primeira hora um feedback extremamente positivo por parte das farmácias e dos cidadãos.