
Consumo de antibióticos
                    em Portugal está a baixar 
				   
				    
			        
		            
	                
                    O consumo de antibióticos está em  queda, uma tendência que se tem estado a verificar desde 2016. Entre janeiro e  abril deste ano, foram dispensadas 2.847.560 embalagens de antibióticos em  ambulatório, menos 143.663 (4,8%)  do que no mesmo período de 2016.
                    
                    No caso das quinolonas, que são antibióticos que estão  associados a um elevado número de resistências, os dados são ainda mais  favoráveis, uma vez que houve uma redução de 17569 embalagens no mesmo  período, com um consumo de 282.742. 
                    
                  Nos hospitais, a tendência é semelhante. O número de doses  registou uma quebra de 3,75 para 1.524.591 e no caso  dos carbapenemes, antibióticos relevantes para infeções de elevada gravidade, a  redução do consumo foi ainda maior (13,4%), para um total de 108.267 doses.

Plano  de ação da UE apresenta 75 medidas
                    contra  resistência aos antimicrobianos
				   
				    
	                
                    
                    
                    A Comissão  Europeia adotou um plano de ação para combater a resistência aos agentes  antimicrobianos. O plano não se limita às resistências nos seres humanos,  abrangendo também o mesmo problema nos animais. 
                    
                    O documento  prevê mais de 75 medidas em três pilares – Tornar a UE uma região de boas  práticas; fomentar a investigação, o desenvolvimento e a inovação e Definir a  agenda mundial. A atualização de legislação nesta área, o intercâmbio de ideias  inovadores, o estímulo à investigação ou a cooperação com os países em desenvolvimento  que estão mais afetados por este problema são algumas dessas medidas.
                    
                    Os  antibióticos são essenciais para tratar doenças comuns e prevenir infeções. No  entanto, o seu uso excessivo pode tornar as bactérias perigosamente resistentes  e os antibióticos tornam-se menos eficazes. Os custos ascendem a 1,5 mil  milhões de euros por ano, calculando-se que haja 25 mil mortes por ano na UE.
                    
                  O INFARMED  tem apoiado e estado sempre associado a medidas e campanhas que garantam o uso  mais adequado destes medicamentos. É nesse sentido que é partilhado o mais  recente vídeo da Comissão Europeia sobre o combate à resistência  antimicrobiana.

Reunião  de apoio de ações no Pedrógão Grande
                    Contou  com a presença do INFARMED
				                      
                    O INFARMED participou na reunião de  dirigentes do Ministério da Saúde em Pedrógão Grande no dia 4 de julho, com a  presença do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Prof. Doutor Fernando  Araújo, que teve como objetivo manter a coordenação das ações em curso no  contexto dos incêndios ocorridos. 
                    
                    As várias estruturas ligadas à saúde  estão no terreno, utilizando os recursos existentes face às necessidades  identificadas, através do apoio imediato de dezenas de profissionais de  diversas áreas da saúde, como psiquiatras, psicólogos e técnicos de saúde mental,  como as estruturas locais e unidades móveis de forma a garantir o acesso aos  cuidados pelas populações mais isoladas. 
                    
                  O INFARMED irá apoiar o plano de apoio  continuado na área da saúde através da articulação com os seus parceiros,  designadamente a indústria farmacêutica e as farmácias, que se disponibilizaram  de imediato a colaborar neste contexto de emergência e ajuda às populações.

Receitas  de vacina para a gripe
                    com  validade dilatada até 31 de dezembro
				   
				    
	                
                    
                    
                    As receitas médicas para a vacina  da gripe vão ser válidas até 31 de dezembro de 2017, à semelhança do que se  passou na anterior época gripal. 
                    
                    De acordo com despacho publicado no  dia 4 de julho, a dilatação do prazo justifica-se com a possibilidade de  existirem constrangimentos no funcionamento dos serviços de saúde, já que na  épica gripal se prescreve um número muito elevado de receitas e num período de  tempo limitado.
                    
                  Tendo em conta os resultados  favoráveis desta ampliação no ano anterior, o Ministério da Saúde determinou  que as vacinas emitidas a partir de 1 de julho sejam válidas até ao final do  ano.
 
Infografia  informa cidadãos 
                    sobre  riscos e benefícios do valproato
				   
				    
	                
                    
                    
                    O Infarmed publicou uma infografia no site relativa à utilização de valproato  ou ácido valproico na gravidez. Os benefícios destes medicamentos superam os  riscos, mas a sua utilização durante uma gravidez deve ser avaliada com cautela  e celeridade, porque estas substâncias podem causar malformações graves nos  bebés e afetar o seu desenvolvimento.
                    
                    Os medicamentos que contêm estas substâncias destinam-se ao tratamento  da epilepsia e da doença bipolar, bem como à prevenção da enxaqueca.
                    
                    A gravidez em mulheres que utilizam estes medicamentos deve ser planeada  de forma a garantir o controlo da doença. Caso já exista uma gravidez – ou haja  uma suspeita – o tratamento apenas deve ser interrompido imediatamente nos  casos de prevenção da enxaqueca. 
                    
        Nas restantes doenças – bipolar e epilepsia – o tratamento não deve ser  interrompido. Essa decisão caberá ao médico, que deverá ser contactado com a máxima urgência.
 
			 
			