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N.º Edição

1300 inspeções no setor
do medicamento em 2016

O Infarmed realizou quase 1300 inspeções no setor do medicamento em 2016, a maior parte das quais em farmácias de oficina e nos locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica (742).

A nível hospitalar, apesar de terem sido realizadas cinco dezenas de inspeções, destacam-se as de âmbito programado, no total de 31. Estas inspeções vieram dar origem a melhorias do sistema de saúde, com o apoio das unidades e das equipas de profissionais, e vieram ajudar a prevenir eventuais deficiências de forma proativa.

Como medida cautelar, o Infarmed recomendou a suspensão imediata da atividade de preparação de citotóxicos em sete unidades. Em todos os casos, as unidades encetaram medidas corretivas das não-conformidades, nunca tendo sido posto em causa o tratamento dos doentes.

Além das inspeções no setor do medicamento, houve ainda 81 realizadas no âmbito dos dispositivos médicos e 71 no circuito dos produtos cosméticos.


Compras centralizadas no centro da reunião
de comissão do Compromisso SNS

As compras centralizadas foram o tema central da segunda reunião da Comissão de Acompanhamento do Compromisso para a Sustentabilidade e Desenvolvimento do Serviço Nacional de Saúde, que decorreu no dia 18 de fevereiro no Infarmed.

A comissão presidida pela Dr.ª Clara Carneiro, e que conta na sua composição com dois elementos do Infarmed, convidou o vogal executivo da Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, Dr. Artur Mimoso, para vir fazer uma apresentação sobre o tema.

Os diversos parceiros - associações representativas da indústria farmacêutica, dispositivos médicos, distribuidores e farmácias – puderam esclarecer as dúvidas e fazer propostas para a melhoria do sistema.

Nesta reunião foram ainda apresentadas publicações regulares do Infarmed com informação relevante sobre o mercado dos medicamentos.


Campanha apela ao uso racional
de medicamentos para a azia e indigestão

O Infarmed vai desenvolver uma campanha para alertar a população para os riscos do uso excessivo e inadequado dos medicamentos para a azia e acidez gástrica, que integram a classe dos inibidores da bomba de protões. 

O objetivo é realçar que o uso destes medicamentos, em especial quando feito de forma prolongada, pode acarretar efeitos adversos importantes, como osteoporose e infeções intestinais graves.

Nos primeiros nove meses de 2016, os portugueses consumiram mais de 2,1 milhões de embalagens destes medicamentos, que podem ser adquiridos sem receita médica. Por essa razão, apela-se ao seu uso adequando e ao aconselhamento junto dos médicos ou farmacêuticos.

Portugal e Arábia Saudita
reforçam áreas de colaboração

O Conselho Diretivo do Infarmed vai estar presente numa visita institucional de trabalho em Riade (Arábia Saudita), a convite da agência saudita do medicamento (SFDA) entre os dias 23 e 27 janeiro. Este encontro irá dar continuidade a outros contactos que se realizaram entre 2014 e 2016.

Esta visita tem em vista o aprofundamento das relações de cooperação entre os países, nomeadamente possibilitando o incremento de trocas comerciais a nível do medicamento e dos dispositivos médicos. Pretende-se ainda aprofundar o conhecimento sobre as competências da agência congénere saudita, nomeadamente na avaliação de tecnologias da saúde e na sua atuação em termos inspetivos.

No ano passado, o Infarmed recebeu técnicos sauditas, que tiveram oportunidade de ficar conhecer o sistema do medicamento português e o papel que a Autoridade Nacional do Medicamento desempenha a nível nacional e europeu.