
Ministros da Saúde da União Europeia 
                      debatem acesso a medicamentos 
                  e vacinação
										  
		          
		          
			          
                  
                      
                      Os problemas no fornecimento de alguns medicamentos, a aposta na  vacinação e a tuberculose multirresistente são alguns dos temas que estiveram  em discussão ontem e hoje (3 e 4 de outubro) em Bratislava, na reunião informal  de Ministros da Saúde.
                      
                      Nesta reunião, que está inserida no âmbito do Conselho de Emprego,  Política Social, Saúde e Consumidores (EPSCO), estiveram presentes o Ministro  da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, e o presidente do Conselho Diretivo do  Infarmed, Henrique Luz Rodrigues.
                      
                      O tema das falhas temporárias ou prolongadas de medicamentos é um  dos que têm levantado preocupações na União Europeia, atravessando as  prioridades das presidências holandesa, eslovaca e maltesa. Neste encontro  pretende-se avaliar a situação atual, os motivos destas ruturas e propor  soluções integradas, seja através de encontros regulares dos organismos, trocas  de experiências entre os diversos países, criação de bases de dados dos  principais medicamentos afetados, compras conjuntas ou alterações legislativas.
                      
                      Outras áreas prioritárias envolvem a reformulação de alimentos,  com impacto na redução de fatores de risco e para as quais se pretende a  divulgação de boas práticas. Os desafios ligados à vacinação - por poderem  reduzir os níveis de utilização de antibióticos - ou a existência de taxas  elevadas de tuberculose multirresistente em determinadas regiões da Europa,  fazem parte do programa do encontro.
                      
                  O Conselho  reúne os ministros responsáveis pelas áreas do emprego, assuntos  sociais, saúde e defesa do consumidor de todos os Estados-Membros da  União Europeia.
				Medicamentos: Hospitais disponibilizaram
                      mais quatro milhões de unidades
				   
                    
                    
                    
                    
                    Os hospitais do SNS trataram mais doentes  nos primeiros sete meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2015. Até  julho, foram dispensadas 143,9 milhões de unidades de medicamentos nos  hospitais (mais 2,7%). 
                    
                    De acordo com o relatório  de monitorização mensal publicado no site do Infarmed, o tratamento implicou um investimento de 647,5 milhões de euros,  mais cerca de 50 milhões de euros (8,7%) do que no período homólogo. 
                    
                    As áreas da oncologia e da infeção  VIH/sida mantêm-se como as que representam os encargos mais elevados, com quase  metade (44%) do total dos gastos em tratamentos. Só o tratamento do VIH/sida  teve um crescimento de 11%, para 137 milhões de euros.
                    
                  Logo depois desta área, e ainda  dentro dos regimes especiais de comparticipação, destacou-se o grupo de  medicamentos destinados ao tratamento da artrite reumatoide, psoríase ou doença  de Crohn e a esclerose múltipla.
				Hospitais vão ter de atingir quota 
                      mínima de 20% nos biossimilares
				   
                    
                    
                    
                    
                    
                    Os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) vão ter de atingir uma  quota mínima de 20% para os medicamentos biossimilares, alternativas face aos medicamentos  biológicos e que já revelaram ter os mesmos padrões de segurança, eficácia e  qualidade que estes.
                    
                    Esta meta para 2017 vem inscrita na circular normativa conjunta do Infarmed e da Administração  Central do Sistema de Saúde (ACSS), que foi assinada no final de setembro. Além  deste indicador, haverá outros associados ao aumento da utilização do infliximab,  que ainda tem grande potencial de crescimento, e à introdução do etanercept.  
                    
                    A inclusão de indicadores de eficiência  associados aos biossimilares nos contratos-programa de 2017 pretende aumentar o  potencial de poupança dos hospitais, otimizando os recursos disponíveis e financiando  outros medicamentos.  
                    
                    A simples introdução de um  biossimilar tem um efeito imediato de redução de 20% do preço em relação ao  biológico de referência, além de levar a uma diminuição generalizada dos preços  na sequência da concorrência. No site do Infarmed é possível consultar dados relativos à sua utilização nos hospitais. 
                    
                  Recorde-se que foi publicada há  alguns meses uma orientação da Comissão Nacional de Farmácia e Terapêutica, que recomenda a utilização  destes medicamentos. Após mais de 10 anos no mercado, e perante a evidência  científica, reconhece-se hoje serem opções de igual qualidade e financeiramente  mais sustentáveis. 
				300 alunos visitaram Laboratório
 
				    do Infarmed no ano letivo de 2015/6
				   
                    
                    
                    
                    
                    O Laboratório do Infarmed foi visitado por  cerca de 300 alunos no último ano letivo, não apenas do ensino universitário  mas também no secundário. Esta iniciativa insere-se no âmbito da divulgação das  atividades do Infarmed.
                    
                    Os alunos de instituições do ensino superior  são provenientes, na sua maioria, de cursos de ciências farmacêuticas e  ciências da saúde, nacionais mas também de outros países. Estas visitas  procuraram sensibilizar os alunos para o papel do Laboratório, que visa garantir  a qualidade dos medicamentos existentes em Portugal, e ainda contribuir para  divulgar as atividades laboratoriais desenvolvidas.
                    
                    Com vista a uma aproximação à comunidade  local, o Infarmed convidou também um agrupamento de escolas a visitar as  instalações do Laboratório, tendo recebido alunos do 9º e 12º ano de escolaridade.
                  Estas iniciativas contribuiram para o esclarecimento  dos alunos sobre opções de  orientação e especialização profissional ligadas à área do medicamento.